quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

                                      LUCAS DA FEIRA
 Lucas Evangelista nasceu na fazenda saco de limão, em Sao Gonçalo dos Campos, no dia 18 de outubro de 1807. Era filho de Inácio e Maria, escravos africanos, provinientes da raça gegê. Eram escravos da Sra. Antonia Pereira Lago, proprietaria da fazenda.
Já nasceu feio e estrábico. Cresceu ouvindo vendo e sofrendo as agruras da escravidão. Cada vez mais se acirrava o desejo de vingança dos brancos. 
Lucas tinha pouco menos de 15 anos, quando o Pe. José Alvez Franco já proprietário da fazenda, tornou -o discipulo do carpinteiro, Mestre José Pereira da Batista, mas não estava disposto a aprender a arte, o que mais desejava era a liberdade datava o ano de 1823, quando Lucas fugiu da fazenda, partindoa esmo, desnorteado e sua primeira façanha foi desarmar dois caçadores na floresta, tomando-lhes as espingardas, facões e munições. Saí enveredou nos caminhos do roubo e do crime. Furtava animais e vendia-os para adquirir munições e ajudar clandestinamente a escravidão.
Atuando sozinho, resolveu cosntruir um bando, a fim de regimentar forças contra os feitores. Escolheu os mais valentes e mais revoltados: Januario, Nicolau, José, Joaquim, Manoel, Floriano, Bernardino e outros.
Sua fama espalhou-se pela Bahia inteira e projetou-se no cenário nacional era astusioso, quando saia sozinho, vestia-se de saia, ora se apresentava como lenhador, com feixe de lenha na cabeça de capim, cubrndo-lhe o rosto, para despistar seus algozes.
 Era perveso. Suspeitando que o crioulo Manuel  Nunes era deleitor, pregou seu lábio superior numa árvore - e avisou: 
- volto para lhe castrar.
Manuel Nunes achando pior castração, preferiu rasgar os beiço e ganhar as brenhas.
Outra feita encontrou o pardo Joaquim Gunza, que tinha umas barbas compridas trazendo uma lata de rapé, que ia vender na feira. Ele arrancou-lhe as barbas e fez o velho cheirar o pó e quase que morre sufocado. Encontrando o Mané-pinga-fogo, gastador de dinheiro com as mucambas, obrigou-o a dançar, dando umbigada nos espinhos do mandacaru.
Os crimes eram o mais hediondos: rosto esfaquiado, bocas esfacelada, lingua cortada ao meio, além de outros castigos corporais, castrações, violentações de mulheres comprometidas, rapto de donzelas, estupros, era um verdadeiro canibalismo.
De todos os crimes cometido por Lucas, o unico que sentiu remorsos, chegando a chorar foi o de Adelia, que ele a crucificou num mandacaru.
No dia 12 de janeiro de 1849, numa sexta-feira, às 10 horas, Lucas, o demonio negro é cercado por uma comitiva comandada por um cazumbá, seu compadre. Já com um braço ferido, ficou encarcerado e por gangrená-lo, fou submetido a amputação dentro da cadeia. no dia 26 de setembro de 1849 foi enforcado.





Referencia: OLIVEIRA, Lelia Vitor Fernandes. CIidadãos do Mundo- Contos- Lelia Vitor Fernandes de Oliveira. Feira de Santana Ba. 2001.p-46-47

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

REVOLTA DA VACINA


REVOLTA DA VACINA

A revolta da vacina já indicava há 100 anos que a crítica miséria brasileira reside tanto na falta de saneamento quanto na de Educação. Foi uma manifestação popular ocorrida na cidade do Rio de Janeiro em novembro de 1904 contra a imposição da vacinação obrigatória, cujo objetivo era erradicar doenças tropicais como febre amarela, varíola, malária e peste, além de melhorar as condições de higiene da então capital da república.



No início do século 20, durante a chamada república oligárquica brasileira (1894-1930), uma parcela significativa da sociedade do País – ou ao menos de sua elite – ansiava levar ao mundo a imagem de um país tipicamente “ocidentalizado”. Esse sonho tropical esbarrava, porém, em uma dura realidade, visível para olhos atentos e palpável para a maioria dos cidadãos brasileiros: o cotidiano dos ex-escravos e imigrantes pobres. Porém esses escravos eram tratados em condições sub-humanas, geralmente analfabetos e morriam de febre amarela, peste bubônica, varíola, entre outros.
         Essa situação era ainda mais vigente nas cidades portuárias, onde o excesso de lixo nas ruas tornava o ambiente passível a proliferação dessas doenças. Em 1902 - 1906, Rodrigues Alves afirmava que em seu governo daria prioridade ao saneamento da cidade do Rio de Janeiro. No final do seculo XIX, a cidade encontrava-se em processo de industrialização, inovação e descobertas cientificas.
         Urbanisticamente, porém, a cidade ainda conservava um aspecto colonial que não condizia com os ideais de modernidade da nascente elite urbana. Para modificar esse quadro foi iniciado um processo de reurbanização que ficou famoso com a alcunha de “bota-abaixo”. A iniciativa concentrou grande parte do esforço do Governo federal naépoca. Mas, de maneira marcante, consagrou um nome que entrou para a história do Rio de Janeiro: o prefeito Pereira Passos (1836-1913).
          Tomando como modelo os famosos boulevards franceses, o prefeito arregimentou arquitetos e urbanistas no esforço não apenas de levantar construções novas na capital, mas também de demolir antigas construções que não estivessem de acordo com o projeto de país conforme o ideal positivista que inspirou nosso movimento republicano (veja o quadro “Mar positivista”).
           Na prática, esse projeto consistia basicamente na construção da avenida Central. A via, além de representar a imagem que a cidade do Rio de Janeiro queria vender ao mundo, consistia também em uma área onde a população – ou ao menos a parcela privilegiada – poderia usufruir o que havia de mais moderno em termos de consumo e entretenimento na época, além de servir como ligação entre o porto e a avenida Beira-Mar. Para concretizar o projeto, Passos ordenou a demolição dos cortiços e casebres dos bairros cariocas centrais, possibilitando não apenas a construção da nova avenida, mas também o alargamento de antigas ruas e avenidas, a ampliação da rede de saneamento e aremodelação do porto.
           Assim, milhares de pessoas foram desalojadas de suas casas, geralmente sublocadas sem nenhuma formalidade documental – ou seja, não havia garantia alguma de posse –, sendo obrigadas a procurar moradia em bairros distantes do centro ou em barracos construídos nas encostas dos morros. Isso acentuou ainda mais o processo de favelização que o Rio de Janeiro vinha sofrendo desde a volta dos soldados que haviam combatido na guerra de Canudos (1893-1897).





 AFRONTA À LIBERDADE





Oswaldo Cruz
          Essa população pobre e deslocada – formada basicamente por trabalhadores mal remunerados, analfabetos e excluídos da participação política – torna-se também o alvo principal de um outro aspecto das reformas pela qual o Rio de Janeiro vinha passando: a política sanitarista, empreendida pelo bemintencionado Oswaldo Cruz, médico sanitarista nomeado diretor de Saúde Pública do Rio de Janeiro em 1º de março de 1903. Mas a já mencionada falta de atenção do Governo com essas pessoas e a ausência de uma campanha maciça de esclarecimento à população sobre os verdadeiros interesses das autoridades fizeram com que a reação a essa política fosse explosiva.
          Osvaldo Cruz iniciou sua campanha oferecendo uma pequena quantia em dinheiro para quem trouxesse ratos mortos aos escritórios da Saúde Pública, uma forma de combater a peste bubônica. Também espalhou pela cidade os chamados “matamosquitos”, homens que chegavam a invadir residências com o propósito de erradicar o mosquito transmissor da febre amarela – o que não agradava à população. Mas a polêmica se instaurou, de fato, quando o sanitarista convenceu o presidente Rodrigues Alves a decretar a lei da vacinação obrigatória contra a varíola, em 31 de outubro de 1904. . A sugestão foi transformada em um projeto legislativo, o que gerou insatisfação de diversos setores da sociedade civil. A população temia que a vacina fosse uma forma de extermínio das camadas pobres, visto que a reformulação do sistema de saúde estava ligado à modernização da cidade, Alguns julgavam imoral aplicar injeções em mulheres, muitos não entendiam de que forma se combatia uma doença mediante a aplicação do próprio vírus e ainda havia quem dissesse ser uma afronta à liberdade individual a idéia de vacina obrigatória. Houve também aqueles que, em meio ao descontentamento popular, aproveitaram para cogitar a derrubada do presidente Rodrigues Alves do poder.
          Tal política destruiu cortiços e casebres integrantes da região central da cidade para dar lugar a grandes avenidas e ao alargamento de ruas. A consequência de tais medidas foi o desenvolvimento de favelas nos morros do Rio de Janeiro e o crescimento demográfico em regiões periféricas. A aprovação da Lei da Vacina foi o estopim da revolta. Mas a verdade é que os fatores que causaram a revolta iam muito além da campanha sanitarista. Influíram na revolta a pobreza e o desemprego inerentes à sociedade na época, além de medidas polêmicas como o “bota-abaixo” e os interesses de alguns setores da sociedade brasileira que se opunham ao Governo federal.





BARRICADAS PELA CIDADE

  

Iniciada no largo de São Francisco, em 10 de novembro de 1904, Carroças, bondes e postes de iluminação foram destruídos, lojas saqueadas, policiais atacados. Os populares reivindicavam o fim da vacinação obrigatória, mas aproveitaram para demonstrar também a insatisfação com o projeto de transformação do centro do Rio de Janeiro. A revolta se espalhou para a praça Tiradentes e a praça da República. Enfrentando a cavalaria, militares, estudantes e, principalmente, operários. As autoridades locais requisitaram ajuda da Marinha e do Exército, além da própria polícia – autorizada a agir com violência – e do corpo de bombeiros.
         Além disso, o Rio de Janeiro testemunhou, na escuridão da noite de 14 de novembro – a iluminação pública, composta de lampiões de gás, havia sido destruída –, a sublevação de mais de 200 cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha. Marchando em direção ao palácio do Catete, por pouco eles não derrubaram o presidente. Chegaram a entrar em choque com oficiais e soldados leais ao Governo. No dia seguinte, aniversário da República, o Governo federal decretou estado de sítio, recebendo ajuda de tropas de outros Estados enquanto a revolta se alastrava cada vez mais pela cidade.
Com a situação incontrolável, o governo suspendeu a obrigatoriedade da vacina e declarou estado de sítio. A rebelião só foi contida no dia 16 de novembro, deixando dezenas de mortos e feridos. Centenas de participantes do motim foram deportados para o Acre. Após reassumir o controle da situação, o processo de vacinação foi reiniciado.
          Quando, graças às forças de repressão, o Governo conseguiu conter a revolta, o saldo era dramático. Além da destruição de grande parte das ruas, praças e bairros em que ocorreram conflitos, quase mil manifestantes foram encarcerados no presídio da ilha das Cobras, e cerca de 500 foram deportados para o Acre. Centenas ficaram feridos e havia dezenas de mortos, entre manifestantes, policiais, bombeiros, agentes de Saúde e soldados.
Mesmo sofrendo resistência da população, o modelo empregado obteve resultados importantes no controle das doenças epidêmicas, melhorando a situação sanitária e de higiene na cidade do Rio de Janeiro e conseguindo, inclusive, erradicar a febre amarela e a varíola da capital.



FONTES:http://historianovest.blogspot.com/2009/01/revolta-da-vacina.html
BATISTA, Rodrigo. Revolta da Vacina. Disponivel em:http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/revolta-da-vacina/. Acessado em: 14/02/2011.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Teatro experimental do negro

Teatro experimental do negro



Teatro Experimental do Negro


NOME

DATA (PERÍODO, DIA, ANO, SÉCULO)

LOCAL (CIDADE, REGIÃO, ESTADO)
CARACTERIZAÇÃO (POR QUE ACONTECEU, COMO ACONTECEU, CONTEXTUALIZAÇÃO)
LIDERANÇAS BIOGRAFIAS



Teatro Experimental do Negro

13 de ouubro1944 século XX

Rio de Janeiro RJ, sudeste
                                                                            
O projeto do Teatro Experimental do Negro - TEN, engloba o domésticas, favelados sem profissão definida e modestos funcionários públicos. A companhia inicia suas atividades em 1944 trabalho pela cidadania do ator, por meio da conscientização e também da alfabetização do elenco, recrutado entre operários, empregadas, colaborando com o Teatro do Estudante do Brasil - TEB, na encenação da peça Palmares, de Stella Leonardos. Quando decide empreender um espetáculo próprio constata que não há, na dramaturgia brasileira, textos que sirvam aos seus objetivos. Abdias do Nascimento descobre em O Imperador Jones, de Eugene O'Neill, o retrato mais aproximado da situação do negro após a abolição da escravatura. O autor cede gratuitamente os direitos e o grupo ensaia durante seis meses, tendo aulas de interpretação com o professor Ironildes Rodrigues em salas da União Nacional dos Estudantes - UNE. O espetáculo, dirigido por Abdias do Nascimento, estréia em maio de 1945 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e obtém boa receptividade, com elogios ao protagonista, Aguinaldo Camargo.O TEN procura estimular a criação de novos textos, que sirvam aos seus propósitos. Sua diretriz é a temática ligada à situação do negro. A falta de resposta à altura de suas expectativas faz Abdias do Nascimento encenar outro texto de Eugene O'Neill, Todos os Filhos de Deus Têm Asas, com a participação da atriz Ruth de Souza. As atividades do TEN incentivam a criação de iniciativas semelhantes. No Rio de Janeiro, em 1950, Solano Trindade funda o Teatro Popular Brasileiro; em São Paulo, os grupos negros encontram na dramaturgia norte-americana uma fonte para suas encenações experimentais; Geraldo Campos de Oliveira funda também um Teatro Experimental do Negro, que se mantém em atividade durante mais de quinze anos e monta, entre outros, O Logro, de Augusto Boal, 1953; O Mulato, de Langston Hughes, 1957; Laio Se Matou, de Augusto Boal, direção de Raul Martins, 1958; O Emparedado, de Tasso da Silveira; e Sucata, de Milton Gonçalves, ambos em 1961.


Abdias do Nascimento, nasceu em 14 de março de 1914, em Franca São Paulo, é ex-político e ativista social brasileiro.É um dos maiores defensores da defesa da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil, intelectual de grande importância para a reflexão e atividade sobre a questão do negro na sociedade brasileira. Teve uma trajetória longa e produtiva, indo desde o movimento integralista, passando por atividade de poeta (com a Hermandad, grupo com o qual viajou de forma boêmia pela América do Sul), até ativista do Movimento Negro, ator (criou em 1944 o Teatro Experimental do Negro) e escultor.Após a volta do exílio (1968-1978), insere-se na vida política (foi deputado federal de 1983 a 1987, e senador da República de 1997 a 1999), além de colaborar fortemente para a criação do Movimento Negro Unificado (1978). Em 2006,em São Paulo, criou o dia 20 de Novembro como o dia oficial da consciência negra. recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Brasília.[1] É autor de vários livros: "Sortilégio", "Dramas Para Negros e Prólogo Para Brancos", "O Negro Revoltado", e outros.[2]Foi Professor Benemérito da Universidade do Estado de Nova York e doutor "Honoris Causa" pelo Estado do Rio de Janeiro, grande militante no combate à discriminação racial no Brasil.Foi casado com Maria de Lurdes Vale Nascimento. Mas tarde casou-se com Genilda Cordeiro. Depois com a atriz Léa Garcia, com quem teve dois filhos, e pela pela quarta vez com a norte-americana Elizabeth Larkin Nascimento, com quem teve um filho


http://blogdaconsciencianegra.blogspot.com/2010/10/1310-fundacao-do-teatro-experimental-do.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Abdias_do_Nascimentohttp://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=cias_biografia&cd_verbete=649  http://www.google.com.br/images?hl=pt-br&biw=1436&bih=699&q=TEN%20-%20Teatro%20Experimenal%20do%20Negro&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

REVOLTA DA CHIBATA


A História da Revolta da Chibata, causas, reivindicações dos marinheiros, acontecimentos, líder João Cândido (Almirante Negro), punição para os revoltosos.

líder da revolta da chibata

João Cândido (Almirante Negro): líder da revolta


Introdução:

A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910.  
Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros.

Causas da revolta:

O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.

O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo. O clima ficou tenso e perigoso.

Reivindicações:

O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil).

Segunda revolta:

Diante da grave situação, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos. Porém, após os marinheiros terem entregues as armas e embarcações, o presidente solicitou a expulsão de alguns revoltosos. A insatisfação retornou e, no começo de dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que vários marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram enviados para a Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos forçados na produção de borracha.

O líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital de Alienados. No ano de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram da revolta.

Conclusão:

Podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação ocorrida no início da República. Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares.

FONTE: